Pode parecer um princípio estranho afirmar que a primeira exigência no hospital é não fazer mal ao doente.Tradução livre do livro Notes on Hospital (Nightingale 1863)
As infecções relacionadas à assistência em saúde (IRAS) constituem uma proporção importante dos EA e representam custos significativos. Pela sua carga (burden), traduzida pela frequência (incidência/prevalência), pela mortalidade e morbidade associadas e pelos custos econômicos e sociais, representam uma ameaça maior e um desafio à segurança do paciente. Paralelamente, existe um conjunto de evidências demonstrando que, nos últimos anos, algumas intervenções têm obtido ganhos significativos em termos da redução de incidência de IRAS (uso de bundles e lavagem das mãos são apenas alguns exemplos).
Não obstante o conhecimento existente sobre as boas práticas a adotar, as recomendações a seguir e as normas e ações a cumprir, no sentido de reduzir “o peso” (epidemiológico, clínico, econômico e social) com as IRAS e obter ganhos nessa área, a adoção e a implementação de soluções em larga escala têm sido efetuadas de forma lenta.
Depois, discuta com seu(s) colega(s) da equipe da mesma organização e produza um texto orientado pelas seguintes questões:
Para subsidiar sua reflexão, busque conversar com membros da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e estude os materiais abaixo:
Indicamos, também, como material complementar:
Nightingale, F. Notes on Hospitals. London: Longman, Green, Longman, Roberts, and Green; 1863.