Na cidade de Nova Iorque, houve aumento do número de empregos em restaurantes após implementação da lei. Entre 1993 e 1997, dois anos anteriores e posteriores à lei, o número de empregos aumentou em 18%, comparado com 5% para o resto do estado.

Nova Iorque foi uma das primeiras cidades do mundo a banir o fumo em ambientes públicos fechados. Após a publicação da primeira lei de restrição ao uso do tabaco, em 1995, as receitas geradas com os impostos da venda de refeições e bebidas subiram 2,1% na cidade, comparadas com as taxas dos dois anos anteriores à regulamentação da lei. Durante o mesmo período, no resto do estado (que não estava sob tal lei), observou-se decréscimo de 3,8% nas receitas geradas com os impostos sobre refeições e bebidas.

O Estado da Califórnia teve a experiência mais positiva dos EUA, em termos de impacto econômico, com a política da eliminação do uso de tabaco nos ambientes de trabalho.

Na análise dos dados após a aprovação das leis em 1995, que proibiu os produtos fumígenos em restaurantes, e 1998, que proibiu os produtos fumígenos em bares, observou-se que os impostos obtidos com a venda de refeições e bebidas subiram de modo estável.

No ano de 2000, se considerarmos a lei de 1995, estabelecimentos que serviam bebidas alcoólicas tiveram um aumento de 17% após a adoção da política de ambiente livre do tabaco.

Se considerarmos a lei de 1995, o aumento foi de 27%. Os empregos em bares e restaurantes, após a adoção do ambiente livre do tabaco, também tiveram um aumento de 13,5% nos diversos tipos de atividades em todo o estado da Califórnia no mesmo período.

As pesquisas realizadas nas cidades de Massachusetts, Texas e Arizona, que também avaliaram o crescimento da arrecadação com os impostos, confirmam não ter sido o movimento dos restaurantes negativamente afetado pela implementação de ambientes livres do tabaco.

O estudo econométrico "Estimativa do Impacto Econômico sobre o Segmento de Restaurantes e Bares dos Ambientes Livres de Fumo: O caso de João Pessoa/PB" (IGLESIAS; MENDES, 2009), realizado pela Aliança de Controle do Tabagismo do Brasil (ACT BR) e Instituto Nacional de Câncer (Inca), concluiu que a probabilidade de ter ocorrido quebra ou perda econômica depois da implantação da legislação de ambientes livres de fumo é estatisticamente muito baixa.

O estudo também apresenta uma série de depoimentos de empresários e donos dos principais restaurantes da cidade manifestando satisfação pela medida adotada.