Em Glasgow, na Escócia, após a implementação da lei que proibiu o uso de produtos derivados do tabaco em ambientes coletivos fechados, os problemas respiratórios que acometiam trabalhadores de bares escoceses diminuíram 26%, e as admissões hospitalares por síndrome coronariana aguda tiveram queda de 17%.

Houve queda nos casos de quadros coronarianos agudos em todos os grupos avaliados por um estudo: 14% nos fumantes, 19% nos ex-fumantes e 21% nos não fumantes.

“Na Irlanda, conhecida pelos tradicionais pubs, após ser aprovada a lei que tornou os ambientes livres do tabaco, um estudo mostrou que 74% dos fumantes continuavam frequentando os locais e, em contrapartida, cerca de 70% de não fumantes passaram a frequentá-los também” (VIANNA, 2011, p.28).

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“Na Itália, um ano após a implantação da lei que proibiu o fumo em locais fechados, o número de infartos reduziu em 11% na faixa etária dos 35 aos 64 anos.

A análise dos dados estatísticos englobou cinco anos antes da proibição e os comparou com os números de um ano após o banimento total do tabaco em locais públicos” (VIANNA, 2011, p.28). Na Itália, a lei entrou em vigor em 2005.

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Na Grã-Bretanha, cerca 5,5% das pessoas pararam de fumar nos nove meses seguintes ao início do controle da fumaça tabagística ambiental

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Fonte: World Health Organization (2004).

O Departamento de Saúde da Cidade de Nova York identificou que garçons e atendentes de bares, que trabalham em período de oito horas, inalam substâncias carcinogênicas em quantidades equivalentes a fumar mais de ½ maço de cigarro no mesmo período período (SIEGEL, 1992). Uma pesquisa publicada no Jornal da Associação Médica Americana registrou que trabalhadores de bares e restaurantes apresentam risco 50% maior de desenvolverem câncer que outros trabalhadores (SEIGEL, 1993). Outra publicação científica documentou significativa melhora na saúde respiratória dos trabalhadores de bares e restaurantes após a implementação da lei de proibição de fumar em todos os bares e tabernas no Estado da Califórnia EISNER; SMITH; BLANC ,1998).

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