Até aqui, a equipe da Vigilância Sanitária se preocupou em atender à demanda que chegou até ela.
Porém, tal demanda despertou um questionamento em seus integrantes:
A seguir, acompanhe os pontos relevantes na incorporação das práticas relativas ao controle do tabaco na rotina da equipe.
Antes de iniciar o planejamento, é fundamental pensar no território. Aliás, você sabe exatamente como ele deve ser estudado para servir de base ao planejamento das suas ações?
Para executar as ações de inspeção, os agentes, normalmente, tendem a seguir recortes territoriais orientados por rotinas, as quais, em geral, são definidas de acordo com as demandas dos serviços de vigilância sanitária.
Mas será que essa é a melhor forma de estudar o território? Por meio das demandas?
Para capitais, há pesquisas do Ministério da Saúde disponíveis, como: Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito (Vigitel), Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad), Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), que trazem informações importantes sobre aquela população e auxiliam para bem compreender os territórios.
A análise da origem das demandas dos serviços de vigilância sanitária para controle do tabaco contribuirá para estabelecer a melhor estratégia de ação/intervenção.
Clique aqui e conheça o endereço eletrônico de importantes instituições de pesquisa que podem ser úteis nesse recolhimento de dados não apenas sobre o território em que você se encontra, como também a respeito do tabagismo.
O planejamento das ações, tendo por base a análise do território, pode contribuir para que as ações de vigilância sanitária sejam efetuadas de forma ampla e evitem sua fragmentação.
Para a análise territorial eficiente e eficaz, deve-se coletar os dados sistematicamente. Esses dados fornecerão pistas a respeito das situações-problema daquela população e local.