Atividade 1
Refletindo sobre o planejamento pedagógico
No segundo encontro presencial, vocês já começaram a refletir e discutir sobre o planejamento de uma atividade educativa mediada pelas TDIC. Agora, vamos sistematizar o que foi trabalhado e avançar!
Vale a pena lembrar que, mesmo que inconscientemente, o planejamento está presente nas diferentes ações de nosso cotidiano. Planejamos o tempo todo, mas sempre atentos para possíveis e necessárias mudanças de rota! E isso é muito bom!
Produto
1
Roteiro “Planejar é preciso” preenchido e enviado pela ferramenta Envio de atividades do AVA.
O vídeo nos traz uma perspectiva interessante. O que desejamos, aqui, é que você possa refletir sobre o planejamento pedagógico, entendendo-o não como algo burocrático ou rígido, mas como uma ação que deve articular diferentes elementos da prática educativa; uma ação que possa levar a uma integração crítica das TDIC e da saúde no contexto do currículo escolar.
Para auxiliar seu estudo, dividimos o planejamento em cinco elementos-chave: Projeto Político- Pedagógico (PPP), Estratégias Pedagógicas, Tema Gerador Saúde, TDIC e Contexto da Disciplina.
Há também um fórum aberto para você conversar com seu tutor e colegas sobre a realização da atividade, caso deseje (não sendo, portanto, obrigatória a participação neste fórum).
Você pode percorrer os cinco elementos na ordem que desejar para explorar os recursos sugeridos e refletir sobre as questões levantadas no roteiro.
Clique em cada elemento.
O projeto político-pedagógico (PPP) da escola representa um esforço coletivo, a partir do contexto local, de definição de valores sociais e educacionais que devem permear as práticas e saberes escolares. Nesse sentido, um PPP responde a um determinado contexto e permite que sejam traçados objetivos ou metas educacionais com algumas rotas e formas de trabalho, devidamente acompanhadas e avaliadas ao longo do processo de implementação.
Essa ação incentiva a escola a traçar seu próprio caminho educativo com a participação de todos. O PPP, entendido como um espaço de construção coletiva e de orientação sobre princípios e práticas educativas em um determinado contexto, oferece uma direção para a ação. Atualmente, o acelerado movimento de produção e difusão de TDIC representa, para a escola, um desafio a mais na construção do seu PPP. A escola tem papel central na formação de cidadãos capazes de lidar e atuar criticamente com as diferentes linguagens e ferramentas tecnológicas. Além disso, tendo em vista a visão ampliada de saúde (discutida nas Unidades de Aprendizagem I e II), não há dúvidas de que esta temática perpassa as diferentes práticas e saberes do cotidiano escolar. Será, então, que, mesmo que implicitamente, os PPP das escolas não incorporam diferentes visões de saúde?Para saber um pouco mais sobre o papel e a importância da construção coletiva do PPP da escola, acesse o texto base "Aprofundando as reflexões sobre prática docente" apresentado na Unidade II. Acesse, também, os recursos indicados a seguir: • A inserção da saúde no projeto político-pedagógico da escola• Saúde, uma questão escolar: abordagem do projeto político-pedagógico• Um computador por aluno: o projeto político-pedagógico das escolas• Projeto político-pedagógico: a alma da escola
Se você ainda não conhece o PPP da sua escola, esta é uma boa oportunidade para ter o primeiro contato e responder às questões levantadas. Mas, não se preocupe: se não conseguir acesso ao PPP, tenha como meta propor como a escola deveria incorporar a questão das TDIC e da saúde em suas diretrizes gerais.
• Tendo o PPP da sua escola como base, de que maneira você acredita que as TDIC podem potencializar a formação de seus alunos? • Que princípios formativos (exemplo: formação para a cidadania, letramento, inclusão social etc. – compatibilizar com conceitos tratados nos textos base) presentes no PPP da sua escola você elegeria para planejar uma atividade voltada para a temática da saúde com o uso de TDIC? Justifique.
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As estratégias pedagógicas são influenciadas tanto pelas concepções de educação dos professores quanto por fatores contextuais e de infraestrutura como, por exemplo, o número de alunos, os recursos tecnológicos disponíveis, entre muitos outros.
Não há uma estratégia melhor do que outra, pois sua seleção depende de uma série de desafios e fatores do contexto particular de cada ambiente de aprendizagem. A própria natureza do conteúdo ensinado também influencia esta seleção.
O que é mais relevante nesta reflexão sobre as diferentes estratégias é a visão de educação que está orientando o processo de ensino-aprendizagem. Afinal, um projeto voltado para a integração da temática da saúde com o uso de TDIC, que vise a melhoria da qualidade do ensino, deve transcender a oferta de conteúdos disciplinares, procurando compreender o contexto social e as necessidades dos sujeitos envolvidos, para uma formação crítica e integral dos cidadãos.
No texto base “Tecnologias digitais de informação e comunicação na educação”, especialmente no tópico "Estratégias pedagógicas e metodologias ativas de ensino-aprendizagem mediadas pelas TDIC", você poderá aprofundar essa discussão.
Além disso, explore o Portal do Professor para conhecer planos de aula e experiências vivenciadas por professores de todo o Brasil com diferentes estratégias de ensino-aprendizagem.
Na Educopédia, você também pode encontrar sugestões de aulas desenvolvidas de acordo com as orientações da Secretaria Municipal do Rio de Janeiro. Clique nos itens e veja alguns exemplos.
Aprendizagem baseada em casos
Aprendizagem baseada em projetos
Aprendizagem baseada em simulações
• Que estratégias pedagógicas você tem utilizado em sua(s) disciplinas? No momento de escolher uma estratégia, o que você leva em consideração?
• Dentre as estratégias utilizadas, quais você acredita responder melhor às suas expectativas (e que expectativas são essas)? Por quê? E as expectativas dos alunos? Por quê?
• Com base no tópico "Estratégias pedagógicas e metodologias ativas de ensino-aprendizagem mediadas pelas TDIC" do texto-base “Tecnologias digitais de informação e comunicação na educação” e outras leituras que considerar relevantes, indique estratégias que nunca adotou e que gostaria de incorporar em suas práticas educativas. Procure discutir os motivos e a forma de incorporação da(s) estratégia(s) selecionada(s).
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Atualmente, observam-se diferentes concepções de saúde que permeiam as práticas sociais e influenciam tanto o conteúdo quanto a forma de abordar esta temática no contexto escolar.
Estas concepções espelham compreensões do mundo, demarcadas por distintas posições político-filosóficas sobre homem e sociedade.
Abordamos diferentes concepções de saúde, bem como as maneiras de abordar esta temática no contexto escolar na Unidade de Aprendizagem I e também na Unidade de Aprendizagem II.
Caso sinta necessidade, revisite as Trilhas de Aprendizagem clicando no menu.
A temática Saúde humana passou a ser obrigatória na Educação Básica Brasileira a partir dos anos 1970 e foi implementada por meio de programas de Educação Sanitária, de abordagem comportamental e desvinculados das atividades curriculares.
Com a introdução dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), os temas transversais, como é o caso da saúde, deveriam ser tratados como conteúdos de todas as disciplinas do currículo nacional, de tal forma que os conhecimentos escolares fossem apresentados junto com as necessidades básicas e vitais da sociedade.
Em termos de concepção, os PCN introduziram a perspectiva socioambiental, ou seja, aquela relacionada a uma visão ampla de saúde que contempla o estado positivo e de bem-estar bio-psico-social.
Assim, saúde, em sua concepção ampliada, constitui um fato social fundamental, que afeta a vida dos sujeitos e da sociedade, e está circunstanciada por uma perspectiva interdisciplinar. É tema relevante no entendimento da escola como espaço de letramento, conscientização e formação para a cidadania.
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN-Saúde) e na Unidade I, onde debatemos esse assunto, você encontra alguns subsídios para refletir sobre a relação entre saúde e currículo escolar.
Além disso, não deixe de acessar os recursos a seguir:
• Concepções de saúde de alunos do ensino fundamental: análise de textos multimodais
Apesar dos limites do PCN-Saúde, sobretudo quando contrastado com as concepções de saúde apresentadas na Unidade de Aprendizagem II (texto Aprofundando as reflexões sobre saúde), a proposta de transversalidade do tema saúde representa um avanço em relação à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que será implementada em 2019.
• Na Unidade I, você foi estimulado a mapear as diferentes visões de saúde presentes no contexto escolar, assim como oportunidades de integrar esta temática no currículo. E agora...
• Pensando na sua prática docente e, também, em possíveis colaborações com outras disciplinas, que possibilidades você vislumbra para trabalhar saúde com os alunos?
• Que estratégias pedagógicas podem apoiar a integração da temática da saúde em suas práticas educativas? E que TDIC podem ser integradas para mediar este processo?
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Atualmente, testemunhamos uma grande proliferação de projetos e programas voltados para a introdução de TDIC nas práticas educativas na escola e, nesta tendência, há fortes expectativas: não apenas de promover inclusão digital e maior motivação dos jovens para a aprendizagem mas, principalmente, a melhoria da qualidade do ensino.
Em geral, os textos desses projetos abordam as inúmeras possibilidades que os recursos tecnológicos podem oferecer, normalmente retratando um quadro de ideal e fácil integração entre TDIC, conteúdos curriculares e atores do processo educativo.
Na prática, sabemos dos desafios a serem superados para a integração efetiva destas iniciativas na escola, de forma que estas possam desencadear mudanças significativas no processo de ensino-aprendizagem.
Apesar de conviver naturalmente com diferentes tecnologias no ensino desde sua origem, a comunidade escolar enfrenta certo estranhamento quando se trata da integração das TDIC. Isto tem relação com as características das tecnologias porque as tecnologias tradicionais possuem clara função e especificidade (por exemplo, o lápis tem a função de escrever e o microscópio, de visualizar elementos não observáveis a olho nu) e são mais estáveis, uma vez que suas mudanças são relativamente lentas ao longo do tempo.
Por sua vez, as TDIC (por exemplo, computadores e suas conexões, as tecnologias móveis e os softwares) possuem múltiplas funções, podem ser apropriadas de diferentes formas e mudam rapidamente de interface e de funcionalidade em suas diferentes versões de hardware e de software.
Escola e professores, portanto, são instigados a integrarem as TDIC, já tão familiares aos jovens em suas práticas culturais, utilizando-as em benefício do desenvolvimento do conhecimento e de sua formação crítica, promovendo autonomia, criatividade e a possibilidade de aprender e compartilhar o conhecimento em rede.
No entanto, pelo fato de as TDIC serem tão abertas, a tarefa de redirecioná-las para fins pedagógicos é complexa, pois demanda que os professores compreendam suas funções e usos para adaptá-las e apropriá-las.
Além disso, integrar as TDIC nos processos educacionais significa interferir nas relações estabelecidas entre quem ensina e quem aprende, e entre estes e o próprio conhecimento. E é neste complexo contexto que, você, professor assume o papel central de desencadeador de mudanças no processo de ensino-aprendizagem!
Para aprofundar esta reflexão, consulte o texto base “Tecnologias digitais de informação e comunicação na educação”, tendo em mente a seguinte questão: de que maneira as TDIC podem ser integradas em suas práticas educativas, com vistas à construção de atividades críticas e inovadoras?
Além disso, conheça alguns recursos clicando nos itens.
• Que TDIC você tem utilizado em sua(s) disciplina(s)? No momento de escolher uma tecnologia para sua aula, o que você leva em consideração?
• Dentre as tecnologias utilizadas, quais você acredita responderem melhor às suas expectativas (e que expectativas são essas)? E a dos alunos? Quais os motivos para isso?
• Que TDIC você nunca adotou e que gostaria de incorporar em sua disciplina? Procure discutir os motivos e a forma de incorporação da(s) tecnologia(s) selecionada(s).
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Contexto da Disciplina: conteúdos (inter)disciplinares e protagonismo dos alunos
Diferentes disciplinas escolares (seus conteúdos e temas) demandam diferentes estratégias pedagógicas e diferentes tecnologias. Assim, para pensar criticamente a integração das TDIC, é necessário compreender a natureza do conteúdo disciplinar, suas formas de construção, representação e compreensão.
É importante ter em mente, no entanto, que a divisão em disciplinas muitas vezes obscurece a realidade complexa e interdisciplinar do conhecimento.
Portanto, aqui não desejamos fortalecer a fragmentação disciplinar, mas, tendo em vista que é a partir dela que se organiza a maioria das práticas pedagógicas na escola, é preciso partir das disciplinas para chamar a atenção justamente para a importância de uma visão integrada dos diferentes saberes e práticas envolvidos na temática saúde.
Para além das especificidades dos conteúdos, a construção de projetos de integração de TDIC deve levar em consideração o perfil e as necessidades dos alunos, reforçando seu protagonismo no processo de aprendizagem.
Afinal, que cidadão desejamos formar? De que maneira nossas disciplinas, e a articulação entre elas, podem contribuir para a formação autônoma e cidadã?
Como as TDIC podem ser parceiras neste processo? Não podemos deixar de mencionar que, muitas vezes, os alunos têm maior familiaridade com as tecnologias, e aproveitar este conhecimento é uma ótima oportunidade para situá-los como autores do processo formativo!
Abordamos a relação entre emancipação, cidadania e prática docente nas Unidades I e II. Caso queira revisitar esses temas, acesse-as por meio do menu das Trilhas de Aprendizagem.
No que diz respeito à temática da saúde, sua concepção ampla nos leva a um entendimento de que sua integração na escola deve se dar de maneira interdisciplinar e transversal ao currículo.
Saúde faz parte do cotidiano, perpassa diferentes dimensões da vida em geral, e, em especial, da escola. E todas as disciplinas podem contribuir para esta compreensão, formando estudantes autônomos e críticos em relação ao fenômeno da saúde.
Com a leitura dos textos a seguir, você poderá aprofundar a discussão sobre a integração da saúde na escola a partir de uma visão interdisciplinar.
• Quais os principais desafios do ensino de sua disciplina? Quais os principais problemas e dificuldades para ensinar esta disciplina? Em que tópicos/temas os alunos apresentam maiores dificuldades de aprendizagem e por quê?
• Tendo em vista as respostas da pergunta anterior, que TDIC e que estratégias você acredita que poderiam potencializar o processo de ensino-aprendizagem? De que maneira?
• Que tecnologias seus alunos costumam usar no cotidiano? E em sala de aula? Como seus alunos poderiam lhe ajudar a pensar a integração de TDIC?
• Que conhecimentos sua disciplina oferece que podem ser importantes para pensar a saúde? Como a temática da saúde pode ser disparadora para pensar conteúdos de sua disciplina?
• Que articulações e parcerias podem ser realizadas com outras disciplinas e professores para a integração da saúde e das TDIC na escola?
• O que seus alunos gostariam de aprender sobre saúde, no contexto de sua disciplina? E como eles utilizariam as TDIC em atividades voltadas para integração da temática da saúde?
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Projeto político-pedagógico (PPP)
Estratégias pedagógicas
Tema gerador:
saúde
TDIC
Contexto da disciplina
O projeto político-pedagógico (PPP) da escola representa um esforço coletivo, a partir do contexto local, de definição de valores sociais e educacionais que devem permear as práticas e saberes escolares. Nesse sentido, um PPP responde a um determinado contexto e permite que sejam traçados objetivos ou metas educacionais com algumas rotas e formas de trabalho, devidamente acompanhadas e avaliadas ao longo do processo de implementação.
Essa ação incentiva a escola a traçar seu próprio caminho educativo com a participação de todos. O PPP, entendido como um espaço de construção coletiva e de orientação sobre princípios e práticas educativas em um determinado contexto, oferece uma direção para a ação. Atualmente, o acelerado movimento de produção e difusão de TDIC representa, para a escola, um desafio a mais na construção do seu PPP. A escola tem papel central na formação de cidadãos capazes de lidar e atuar criticamente com as diferentes linguagens e ferramentas tecnológicas. Além disso, tendo em vista a visão ampliada de saúde (discutida nas Unidades de Aprendizagem I e II), não há dúvidas de que esta temática perpassa as diferentes práticas e saberes do cotidiano escolar. Será, então, que, mesmo que implicitamente, os PPP das escolas não incorporam diferentes visões de saúde?Para saber um pouco mais sobre o papel e a importância da construção coletiva do PPP da escola, acesse o texto base "Aprofundando as reflexões sobre prática docente" apresentado na Unidade II. Acesse, também, os recursos indicados a seguir: • A inserção da saúde no projeto político-pedagógico da escola• Saúde, uma questão escolar: abordagem do projeto político-pedagógico• Um computador por aluno: o projeto político-pedagógico das escolas• Projeto político-pedagógico: a alma da escola
Se você ainda não conhece o PPP da sua escola, esta é uma boa oportunidade para ter o primeiro contato e responder às questões levantadas. Mas, não se preocupe: se não conseguir acesso ao PPP, tenha como meta propor como a escola deveria incorporar a questão das TDIC e da saúde em suas diretrizes gerais.
• Tendo o PPP da sua escola como base, de que maneira você acredita que as TDIC podem potencializar a formação de seus alunos? • Que princípios formativos (exemplo: formação para a cidadania, letramento, inclusão social etc. – compatibilizar com conceitos tratados nos textos base) presentes no PPP da sua escola você elegeria para planejar uma atividade voltada para a temática da saúde com o uso de TDIC? Justifique.
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As estratégias pedagógicas são influenciadas tanto pelas concepções de educação dos professores quanto por fatores contextuais e de infraestrutura como, por exemplo, o número de alunos, os recursos tecnológicos disponíveis, entre muitos outros.
Não há uma estratégia melhor do que outra, pois sua seleção depende de uma série de desafios e fatores do contexto particular de cada ambiente de aprendizagem. A própria natureza do conteúdo ensinado também influencia esta seleção.
O que é mais relevante nesta reflexão sobre as diferentes estratégias é a visão de educação que está orientando o processo de ensino-aprendizagem. Afinal, um projeto voltado para a integração da temática da saúde com o uso de TDIC, que vise a melhoria da qualidade do ensino, deve transcender a oferta de conteúdos disciplinares, procurando compreender o contexto social e as necessidades dos sujeitos envolvidos, para uma formação crítica e integral dos cidadãos.
No texto base “Tecnologias digitais de informação e comunicação na educação”, especialmente no tópico "Estratégias pedagógicas e metodologias ativas de ensino-aprendizagem mediadas pelas TDIC", você poderá aprofundar essa discussão.
Além disso, explore o Portal do Professor para conhecer planos de aula e experiências vivenciadas por professores de todo o Brasil com diferentes estratégias de ensino-aprendizagem.
Na Educopédia, você também pode encontrar sugestões de aulas desenvolvidas de acordo com as orientações da Secretaria Municipal do Rio de Janeiro. Clique nos itens e veja alguns exemplos.
• Que estratégias pedagógicas você tem utilizado em sua(s) disciplinas? No momento de escolher uma estratégia, o que você leva em consideração?
• Dentre as estratégias utilizadas, quais você acredita responder melhor às suas expectativas (e que expectativas são essas)? Por quê? E as expectativas dos alunos? Por quê?
• Com base no tópico "Estratégias pedagógicas e metodologias ativas de ensino-aprendizagem mediadas pelas TDIC" do texto-base “Tecnologias digitais de informação e comunicação na educação” e outras leituras que considerar relevantes, indique estratégias que nunca adotou e que gostaria de incorporar em suas práticas educativas. Procure discutir os motivos e a forma de incorporação da(s) estratégia(s) selecionada(s).
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Atualmente, observam-se diferentes concepções de saúde que permeiam as práticas sociais e influenciam tanto o conteúdo quanto a forma de abordar esta temática no contexto escolar.
Estas concepções espelham compreensões do mundo, demarcadas por distintas posições político-filosóficas sobre homem e sociedade.
Abordamos diferentes concepções de saúde, bem como as maneiras de abordar esta temática no contexto escolar na Unidade de Aprendizagem I e também na Unidade de Aprendizagem II.
Caso sinta necessidade, revisite as Trilhas de Aprendizagem clicando no menu.
A temática Saúde humana passou a ser obrigatória na Educação Básica Brasileira a partir dos anos 1970 e foi implementada por meio de programas de Educação Sanitária, de abordagem comportamental e desvinculados das atividades curriculares.
Com a introdução dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), os temas transversais, como é o caso da saúde, deveriam ser tratados como conteúdos de todas as disciplinas do currículo nacional, de tal forma que os conhecimentos escolares fossem apresentados junto com as necessidades básicas e vitais da sociedade.
Em termos de concepção, os PCN introduziram a perspectiva socioambiental, ou seja, aquela relacionada a uma visão ampla de saúde que contempla o estado positivo e de bem-estar bio-psico-social.
Assim, saúde, em sua concepção ampliada, constitui um fato social fundamental, que afeta a vida dos sujeitos e da sociedade, e está circunstanciada por uma perspectiva interdisciplinar. É tema relevante no entendimento da escola como espaço de letramento, conscientização e formação para a cidadania.
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN-Saúde) e na Unidade I, onde debatemos esse assunto, você encontra alguns subsídios para refletir sobre a relação entre saúde e currículo escolar.
Além disso, não deixe de acessar os recursos a seguir:
• Concepções de saúde de alunos do ensino fundamental: análise de textos multimodais
• Concepções de saúde no livro didático de ciências
Apesar dos limites do PCN-Saúde, sobretudo quando contrastado com as concepções de saúde apresentadas na Unidade de Aprendizagem II (texto Aprofundando as reflexões sobre saúde), a proposta de transversalidade do tema saúde representa um avanço em relação à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que será implementada em 2019.
• Na Unidade I, você foi estimulado a mapear as diferentes visões de saúde presentes no contexto escolar, assim como oportunidades de integrar esta temática no currículo. E agora...
• Pensando na sua prática docente e, também, em possíveis colaborações com outras disciplinas, que possibilidades você vislumbra para trabalhar saúde com os alunos?
• Que estratégias pedagógicas podem apoiar a integração da temática da saúde em suas práticas educativas? E que TDIC podem ser integradas para mediar este processo?
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Atualmente, testemunhamos uma grande proliferação de projetos e programas voltados para a introdução de TDIC nas práticas educativas na escola e, nesta tendência, há fortes expectativas: não apenas de promover inclusão digital e maior motivação dos jovens para a aprendizagem mas, principalmente, a melhoria da qualidade do ensino.
Em geral, os textos desses projetos abordam as inúmeras possibilidades que os recursos tecnológicos podem oferecer, normalmente retratando um quadro de ideal e fácil integração entre TDIC, conteúdos curriculares e atores do processo educativo.
Na prática, sabemos dos desafios a serem superados para a integração efetiva destas iniciativas na escola, de forma que estas possam desencadear mudanças significativas no processo de ensino-aprendizagem.
Apesar de conviver naturalmente com diferentes tecnologias no ensino desde sua origem, a comunidade escolar enfrenta certo estranhamento quando se trata da integração das TDIC. Isto tem relação com as características das tecnologias porque as tecnologias tradicionais possuem clara função e especificidade (por exemplo, o lápis tem a função de escrever e o microscópio, de visualizar elementos não observáveis a olho nu) e são mais estáveis, uma vez que suas mudanças são relativamente lentas ao longo do tempo.
Por sua vez, as TDIC (por exemplo, computadores e suas conexões, as tecnologias móveis e os softwares) possuem múltiplas funções, podem ser apropriadas de diferentes formas e mudam rapidamente de interface e de funcionalidade em suas diferentes versões de hardware e de software.
Escola e professores, portanto, são instigados a integrarem as TDIC, já tão familiares aos jovens em suas práticas culturais, utilizando-as em benefício do desenvolvimento do conhecimento e de sua formação crítica, promovendo autonomia, criatividade e a possibilidade de aprender e compartilhar o conhecimento em rede.
No entanto, pelo fato de as TDIC serem tão abertas, a tarefa de redirecioná-las para fins pedagógicos é complexa, pois demanda que os professores compreendam suas funções e usos para adaptá-las e apropriá-las.
Além disso, integrar as TDIC nos processos educacionais significa interferir nas relações estabelecidas entre quem ensina e quem aprende, e entre estes e o próprio conhecimento. E é neste complexo contexto que, você, professor assume o papel central de desencadeador de mudanças no processo de ensino-aprendizagem!
Para aprofundar esta reflexão, consulte o texto base “Tecnologias digitais de informação e comunicação na educação”, tendo em mente a seguinte questão: de que maneira as TDIC podem ser integradas em suas práticas educativas, com vistas à construção de atividades críticas e inovadoras?
Além disso, conheça alguns recursos clicando nos itens.
• Que TDIC você tem utilizado em sua(s) disciplina(s)? No momento de escolher uma tecnologia para sua aula, o que você leva em consideração?
• Dentre as tecnologias utilizadas, quais você acredita responderem melhor às suas expectativas (e que expectativas são essas)? E a dos alunos? Quais os motivos para isso?
• Que TDIC você nunca adotou e que gostaria de incorporar em sua disciplina? Procure discutir os motivos e a forma de incorporação da(s) tecnologia(s) selecionada(s).
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Contexto da Disciplina: conteúdos (inter)disciplinares e protagonismo dos alunos
Diferentes disciplinas escolares (seus conteúdos e temas) demandam diferentes estratégias pedagógicas e diferentes tecnologias. Assim, para pensar criticamente a integração das TDIC, é necessário compreender a natureza do conteúdo disciplinar, suas formas de construção, representação e compreensão.
É importante ter em mente, no entanto, que a divisão em disciplinas muitas vezes obscurece a realidade complexa e interdisciplinar do conhecimento.
Portanto, aqui não desejamos fortalecer a fragmentação disciplinar, mas, tendo em vista que é a partir dela que se organiza a maioria das práticas pedagógicas na escola, é preciso partir das disciplinas para chamar a atenção justamente para a importância de uma visão integrada dos diferentes saberes e práticas envolvidos na temática saúde.
Para além das especificidades dos conteúdos, a construção de projetos de integração de TDIC deve levar em consideração o perfil e as necessidades dos alunos, reforçando seu protagonismo no processo de aprendizagem.
Afinal, que cidadão desejamos formar? De que maneira nossas disciplinas, e a articulação entre elas, podem contribuir para a formação autônoma e cidadã?
Como as TDIC podem ser parceiras neste processo? Não podemos deixar de mencionar que, muitas vezes, os alunos têm maior familiaridade com as tecnologias, e aproveitar este conhecimento é uma ótima oportunidade para situá-los como autores do processo formativo!
Abordamos a relação entre emancipação, cidadania e prática docente nas Unidades I e II. Caso queira revisitar esses temas, acesse-as por meio do menu das Trilhas de Aprendizagem.
No que diz respeito à temática da saúde, sua concepção ampla nos leva a um entendimento de que sua integração na escola deve se dar de maneira interdisciplinar e transversal ao currículo.
Saúde faz parte do cotidiano, perpassa diferentes dimensões da vida em geral, e, em especial, da escola. E todas as disciplinas podem contribuir para esta compreensão, formando estudantes autônomos e críticos em relação ao fenômeno da saúde.
Com a leitura dos textos a seguir, você poderá aprofundar a discussão sobre a integração da saúde na escola a partir de uma visão interdisciplinar.
• Quais os principais desafios do ensino de sua disciplina? Quais os principais problemas e dificuldades para ensinar esta disciplina? Em que tópicos/temas os alunos apresentam maiores dificuldades de aprendizagem e por quê?
• Tendo em vista as respostas da pergunta anterior, que TDIC e que estratégias você acredita que poderiam potencializar o processo de ensino-aprendizagem? De que maneira?
• Que tecnologias seus alunos costumam usar no cotidiano? E em sala de aula? Como seus alunos poderiam lhe ajudar a pensar a integração de TDIC?
• Que conhecimentos sua disciplina oferece que podem ser importantes para pensar a saúde? Como a temática da saúde pode ser disparadora para pensar conteúdos de sua disciplina?
• Que articulações e parcerias podem ser realizadas com outras disciplinas e professores para a integração da saúde e das TDIC na escola?
• O que seus alunos gostariam de aprender sobre saúde, no contexto de sua disciplina? E como eles utilizariam as TDIC em atividades voltadas para integração da temática da saúde?
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Projeto político-pedagógico (PPP)
Estratégias pedagógicas
Tema gerador:
saúde
TDIC
Contexto da disciplina
As leituras que você acaba de realizar são parte expressiva desta atividade e provocam um conjunto de reflexões importantes sobre os elementos apresentados.
Registre no roteiro “Planejar é preciso” as suas reflexões e envie pela ferramenta Envio de atividades do AVA.
Além disso, caso deseje, compartilhe suas reflexões no Fórum Planejar é preciso, buscando debater com os demais participantes cada um dos elementos do planejamento.
UAIII - Plano-ação: integrando saúde e TDIC na escola
Atividade 1
Para auxiliar seu estudo, dividimos o planejamento em cinco elementos-chave: Projeto Político- Pedagógico (PPP), Estratégias Pedagógicas, Tema Gerador Saúde, TDIC e Contexto da Disciplina.
Além disso, você conta com o roteiro “Planejar é preciso”, que traz uma série de questões para reflexão sobre cada um desses elementos. No roteiro você deverá registrar suas considerações e enviar, posteriormente, para o tutor pelo AVA.
Há também um fórum aberto para você conversar com seu tutor e colegas sobre a realização da atividade, caso deseje (não sendo, portanto, obrigatória a participação neste fórum).
Você pode percorrer os cinco elementos na ordem que desejar para explorar os recursos sugeridos e refletir sobre as questões levantadas no roteiro.
Clique em cada elemento.


